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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A História do Dubstep (Parte 2)

Atualmente, o Dubstep vem tomando alguns rumos diferentes e vem ganhando ramificação e linhas que vão além do estilo. O artista mais conhecido e hypado da atualidade com certeza é o Skrillex. Muitos até o consideram o criador do gênero, o que é totalmente errôneo, vide o que foi falado nesse texto. Além dessa discussão, ele faz um som que difere do Dubstep clássico, o qual recebeu da crítica o nome de Brostep - mais agressivo, com maior valor de bpm, robotizado, com mais uso de bass drops e samples pesados e gritados, originado muito do Breakcore e Hardcore.

Essa vertente gera aversão na maioria dos fãs mais tradicionais do Dubstep. Por se tratar de um som que foge do tradicional que começou lá no final dos 90 e por ter um caráter bem comercial, o Brostep é muitas vezes tratado rispidamente.

Além de Skrillex, outros DJs compõem a cena, como Rusko, Caspa, Bassnectar e Datsik. Além desses, dois merecem um destaque por possuírem uma diferenciação. O primeiro é o americanoVarien, que mistura o som com instrumentos mais clássicos de orquestras dando um ar que forma um contraste curioso com os bass drops pesados. – e que inclusive fez um remix orquestrado de um pot-pourri de hits do Skrillex.

O outro é o canadense Jeff Abel, que atende pelo nome de Excision e que apresenta um som extremamente brutal e ainda adiciona (ao já pesado Brostep) guitarras bem distorcidas e características do Heavy Metal. Mas não só de som pesado se vive as outras linhagens dessa vertente eletrônica. O Post-Dubstep possui quase que um revival, assim podendo dizer, do Dubstep tradicional, mas com uma roupagem diferente. Podemos ter como exemplo desse estilo o misterioso e mascarado DJ SBTRKT, que mistura o Dubstep com os ritmos do House clássico e do Trip Hop,James Blake e seu Dubsetp com Post-Rock, e Mount Kimbie, que traz um som extremamente experimental com sons praticamente aleatórios ao meio das batidas.

Um estilo com inúmeras influências e que parte de um estilo que aparentemente não teria ligação alguma com o eletrônico. Passando por Jamaica, Inglaterra, Estados Unidos e, agora, todo o mundo, com a comercialização e tomada do mainstream, o Dubstep vai ganhando fãs e inimigos. Praticamente um “ame ou odeie” o estilo tanto em seu som tradicional ou nas novas linhas traz um som diferente e que, com críticas positivas ou não, só vem para somar.

A História do Dubstep (Parte 1)

Surgido na Inglaterra, mais precisamente em Londres, o Dubstep já possui certo tempo de estrada. Em 1998, já se ouvia artistas que faziam os primeiros sons do que é considerado o “Dubstep tradicional”. Originalmente composto de um mix de Dub, 2-Step/UK Garage, Drum ‘n’ Bass e Bassline, o som vinha do underground das noites londrinas e fazia parte da cena eletrônica que dominava o mundo na época.

Reggae. Sim, Reggae. Pode soar estranho, mas o ritmo jamaicano é a "base de uma das bases" do Dubstep, que é o Dub - um som do gênero que é geralmente instrumental que possui ênfase na bateria e baixo da música e que apresenta uso de reverb, delay, samples de vocais ou de elementos aleatórios, como som de animais e “ruídos”. Além de ajudar a gerar o Dubstep, o Dub foi muito influente para outros estilos, como o Rap, o Hip Hop e o Trip Hop para se criar as batidas de fundo, e até mesmo bandas Punk – mais precisamente Punk Californiano – que traziam uma mistura de Ska Punk.

Além desse sub-gênero, o 2-Step (também conhecido como UK Garage) é mais um estilo que compõe o Dubstep. Originado na Inglaterra, é um estilo de música eletrônica que apresenta uma sonoridade composta por kicks e snares – elementos de bateria tradicionalmente utilizadas na música eletrônica e principalmente no Drum ‘n’ Bass (que é mais um que forma o estilo) – e vocais muito próximos ao House.

Misturando todos esses elementos, o Dubstep por si só é caracterizado por dar ênfase em modulações e alterações de freqüência do baixo e bateria e também variações de tempo – que chegam a possuir amplo valor chegando de 60bpm a 150bpm –, o que gera subdivisões bem claras dentro de cada uma das músicas. Dentro delas, a parte que possui mais ênfase, ou seja, possui o instrumental com maior batida por minuto e uso de modulações é o beat principal, responsável por caracterizar a faixa. Muitas das vezes, esse beat é o bass drop, a parte do baixo com alterações de freqüência constantes, que o torna altamente dinâmico, agitando então essa subdivisão da faixa.

Falando historicamente, é interessante dizer que o Dubstep já existe desde o final dos anos 90, mais precisamente 1998. Foi nesse ano que os principais artistas/DJs como Skream, Burial, Benga, Plastician e DJ Hatcha elaboraram o estilo “puro”. Contudo, apenas em 2002 esse nome foi dado a esse tipo de som. O motivo do nome é simples, por possuir base de Dub e utilizar características do 2-step, a junção dos termos resultou na alcunha do novo estilo.

Ainda muito restrito e conhecido apenas por freqüentadores dos clubes underground, o gênero, aos poucos, foi ganhando espaço após dominar as pistas do clube Foward, que se tornou referência para se encontrar o estilo nas noites londrinas. Com isso, gravadoras como a Big Apple Records e Tempa começaram a produzir os discos dos artistas da época e, em meados de 2006, o estilo ganhava o mainstream. Revistas e sites de música, como o Pitchfork, fizeram matérias especiais sobre o estilo divulgando os principais DJs e comentando sobre o surgimento da cena e todo o seu panorama da época. Além dessa divulgação, uma DJ da BBC Radio 1, Mary Anne Hobbs, organizou um programa especial na emissora, o Dubstep Warz.

https://www.youtube.com/watch?v=D6pTSGvp7T8

Fonte: http://www.monkeybuzz.com.br/artigos/1249/e-hora-de-saber-mais-sobre-dubstep/

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Introduzindo Drum and Bass no Brasil

Um ótimo documentário mostrando a cena drum and bass no Brasil. Com DJ Patife, Mau Mau, DJ Marky, e muitos outros...



quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A História do Drum and Bass

Drum and bass (também abreviado como D&B, DnB ou simplesmente d'n'b) é um estilo de música eletrônica que originou-se a partir do jungle. Surgiu na metade dos anos 90 na Inglaterra. O gênero é caracterizado por batidas rápidas, próximas a 170 BPM. O início do D&B remete ao fim dos anos 80. No decorrer de sua história, incorporou elementos de culturas musicais como o dancehall, electroo, funkk, Hip-Hop, house, jazz  metal, pop, reggae, rock, techno e trance.

O drum and bass vem se destacar na cultura mundial no começo dos anos 90, porém, nos guetos londrinos, algo conhecido como hardcore breakbeat já era conhecido. O hardcore breakbeat é uma evolução do hip-hop com batidas quebradas, e o termo hardcore vem de rápido, acelerado, que nos dá a entender que o ritmo se destaca por batidas quebradas rápidas.

Após passar por várias influências, como a música jamaicana (consequência da aglomeração de imigrantes jamaicanos nesses guetos), ragga e dub, o hardcore breakbeat tomou um novo rumo, chamado Jungle. O Jungle, sonoramente falando, se trata dessas batidas do hardcore breakbeat, com fusões do ragga, dub, funk, e sons presentes na música jamaicana. A hipótese mais conhecida pelo aparecimento do nome jungle é a de que tal nome se refere justamente do gueto, ou seja, da selva que era o gueto, ou dando a entender que o jungle era música do gueto. Dando um certo ar preconceituoso esse termo logo começou a causar problemas, as hipóteses para que o nome tenha virado drum and bass seriam de que, por o termo ser preconceituoso, as pessoas estavam querendo dar um ar étnico correto ao ritmo, mudando-o para drum and bass. Já outra hipótese seria a de que, com as festas de jungle, o uso de crack e drogas estava aumentando, e com a violência que o próprio consumo estava causando, o termo jungle teria ficado "sujo", logo, os promoters dessas festas receberam a idéia de mudar o nome para algo que seria lógico ao ouvir a música, e logo assim, teria surgido o termo drum and bass. Entretanto, o drum and bass se trata mesmo de uma evolução cultural e sonora do jungle, sendo a "nata" do jungle, ou seja, um som mais bem feito, de boa qualidade, misturando funk, hip-hop, house music, acid jazz, rock e até ritmos latinos na sua composição. 

Quando falamos de cultura "drumbazista", estamos nos referindo a uma cultura bastante ligada à cultura urbana, ou seja, a uma nova cultura, uma cultura jovem, diferente. O drum and bass se destaca de outras vertentes da música eletrônica por ter batidas rápidas, acima de 160 BPM, pela variedade de ritmos que se podem fundir com ele, exemplo disto são várias produções de DJs nacionais com cantores e artistas de bossa nova, e também, sua possibilidade de representar vários contextos culturais, como o hip-hop, o ragga e a cultura urbana em si. O drum and bass está "escondido" na nossa cultura, se prestarmos atenção, iremos vê-lo como fundo de comerciais, documentários ou programas de TV, assim como feito com outras vertentes eletrônicas como o chill out e o dub.





Fonte: Wikipédia, claro.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Meu TOP 10 melhores músicas #2 (Oldschool Dubstep, Jungle, Crossbreed, Big Beat, Drum and bass, Drumstep, Dubstep)

Rusko - Jahova

X Rated - Limited Time


The Outside Agency - Hours & Dreams


The Prodigy - Invaders Must Die


Pendulum - Girl In The Fire

Different Heaven & EH!DE - My Heart

Cypress & Rusko - Roll It, Light It

Pendulum - Set Me On Fire

Diesel Boy & KAOS - Barrier Break

Virtual Riot - Gangster

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Meu TOP 10 melhores músicas (Dubstep, Trap, Crossbreed, Future Bass, Speedcore, Jungle)

Abaixo, um top com as melhores músicas, na minha opinião.

MOKUSHI - Nice to meet you

Chrispy - Predator (Cyberoptix Remix)

Antiserum x Mayhem - BayTL Dub

Fetty Wap - Trap Queen (Jessy Slayter Remix)

Excision - Shadowflame

Rusko - Cockney Thug (Caspa Remix)

Omni Trio - Renegade Snares

Moby - Thousand

Eptic - Gun Finga

Aero Chord - Surface

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Seja bem-vindo!

O blog vai te manter informado do mundo da música eletrônica atual, na Mainstream e na cena underground. Artistas, músicas, gêneros, curiosidades, histórias, humor, e muito mais.
Vou me apresentar: Me chamo Bruno, tenho 17 anos, e sempre fui um fanático por música eletrônica. Desde quando era mais novo, sempre quando ouvia um drum ‘n’ bass ou electro, parava e prestava atenção. Tinha "sede" por batidas e graves. Criei esse blog para te manter informado do que está acontecendo na música eletrônica ao redor do mundo. Postagens quinzenais (ou não).